REPORTAGEMSÈRIES

AMIGOS

Parte 9 de 12 da série BGS 2019

AMIGO É COISA PRA SE GUARDAR…

Sempre que se vai a um lugar como a BGS temos lá alguns amigos, seja expondo seu produto ou palestrando, apenas sapeando. E nem estou contando os que a gente acaba conhecendo no lugar e os que só reconhecemos quando esbarram na gente, quase sem querer.

Assim que cheguei na feira e me sentia mais perdido que o “Jonh Travolta confuso”, recebi o socorro providencial do amigo Flávio, que conforme já comentei anteriormente, surgiu em meu socorro como um anjo salvador, me mostrando um ponto de referência na feira, que eram justamente os estandes da VGDB e da Warpzone, e para minha sorte, praticamente vizinhos, pois passaram a ser minhas bases nesta feira. Se me perdia, voltava para lá e começava de novo.

A Warpzone é uma editora especializada em publicações sobre videogame e também mantém um portal com muito conteúdo. Flávio é um dos colaboradores deste portal e apaixonado por games antigos. Tem um artigo dele sobre a BGS, que vale muito ir ver, neste link, mas só vai lá depois que terminar a leitura deste capítulo, ou você não volta 🙂

No VGDB eu tinha um encontro com o Marcus Garret e o Carlos Bighetti, autores do documentário LOADING, que está contando a história dos primeiros criadores de video game do Brasil e tem como parceiro a VGDB.

A missão da VGDB é manter viva a história dos videogames, com informações especializadas e bem documentadas. O trabalho é realizado a partir do trabalho individual de alguns apaixonados por videogames e atualmente é presidido por Edson Godoy, que criou o projeto e hoje conta com diversos parceiros que se uniram para profissionalizar o processo.

Além de diversas atrações, como QUIZ, que parece ter sido a principal atividade desta BGS em diversos estandes, o VGDB tinha uma das mais originais e interessantes instalações da feira, chamado “Quarto de Menino”.

Nada mais, nada menos que um quarto completo de um garoto típico dos anos 80, com videogame e móveis e decoração da época, tudo original, providenciado pelo Marcus Garret e Carlos Bighetti, com material pessoal e emprestados por amigos e até peças que tiraram da casa de parentes, como um belo lustre que nem estava lá quando estive no local, mas chegou no dia seguinte, para compor o belo cenário, por onde passaram muitos saudosistas e personalidades do evento.

Ouso dizer que foi uma das mais originais instalações da BGS, ainda que em alguns estandes o investimento tenha sido altíssimo, mas aqui investiram o coração e as lembranças e o “Quarto de menino” só não se tornou a atração mais disputada da feira porque estava meio que escondido em um dos diversos “cantos” da BGS, mas quem descobriu este agradável cantinho, sentiu-se um vencedor e pode jogar alguns dos clássicos desta época, em equipamentos originais. Na foto temos o Raul Tabajara, matando a saudade de um MSX.

Raul é uma figuraça, que eu só conhecia virtualmente. Eis que ele aparece de repente enquanto eu falava com uma moça de uma rádio. Pedi pra ele sair e voltar, pra poder gravar o encontro, vamos ver se ficou natural ou se o Taba e eu somos dois canastrões 🙂

DOCUMENTÁRIO LOADING

Lá também foi apresentado um teaser do documentário Loading, que será lançado em 2020 e conta a história de quem fez a história dos videogames no Brasil, entre eles este porco escrevinhador, que não vê a hora de ver o documentário, já que nem me lembro muito bem do que foi que fiz para merecer estar lá 🙂

A imagem abaixo representa alguns dos amigos que tive o prazer de conhecer ou de rever. Marcus e Carlos prestando merecida homenagem ao RD e ao lado o amigo que deixou de ser só virtual, Raul Tabajara. Todos no estande da VGDB, bem ao lado do “Quarto de menino”.

Parabéns ao VGDB e aos parceiros Marcus e Carlos, deram uma aula de como marcar presença, sem jogar um tostão fora.

Devido ao pouco tempo disponível, justamente por ter que percorrer o máximo de feira que pudesse, não deu sequer para conversar direito com ninguém. Porém a gente compensa, se falando todos os dias nas redes sociais, especialmente traçando planos “maligrinos” para enfrentar a dona da Rua 😉

No próximo bat-capítulo, vou falar sobre os maiores micos que consegui ver por lá… preparem o veneno anti-ofídico…

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Divino Leitão

Safra de 57, um cara das artes, professor e coordenador do CPD da MS. Desde sempre!

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