REPORTAGEMSÈRIES

AVENIDA INDIE

Parte 8 de 12 da série BGS 2019

AVENIDA INDIE II

Já falei da Avenida Indie, no capítulo IV, muito rapidamente e prometi um capítulo só para ela. Aqui está…

A finalidade de uma área específica para os Indies não é apenas  permitir que possam participar de uma feira onde as grandes marcas obviamente são o destaque, tanto pelo que podem gastar em um estande, quanto pela próprio interesse que despertam, as pessoas não vão em uma feira de jogos para conhecer uma marca famosa. vão lá para saber quais as novidades que ela vai trazer, seja de hardware, software ou imageware, pois este item também costuma ser em grandes feiras.

Nem consegui entrar lá para ver, mas pelo que pude ler e entender a Sony, com seu Play Station deve ter sido a campeã de imageware, ou seja, jogos que são apenas promessas e correm o risco de nem aparecer no mercado, mas as filas para jogar os demos eram além da imaginação e tinha até um app para poder garantir reserva para isso.

Patrocinada pelo BB, o pavilhão Indie foi destino certo para quem queria ver o que estão fazendo aqueles que tem muito potencial, porém ainda lutam em um mercado não muito fácil de conquistar, porque uma coisa é a Sony apresentar imageware e outra bem diferente é uma empresa cujo nome a gente nunca ouviu falar, fazer o mesmo.

Os video-makers da feira mostram melhor, alguns vídeos bem detalhados de alguns estandes, com entrevistas elucidativas, mas até mesmo eles assumem que foi difícil ver tudo nesta avenida super procurada.

Há ideias muito boas ali, coisa realmente nova e outras nem tanto, mas é só passear ali para ver que o Brasil tem criadores muito promissores e outros que já estão avançados em seus projetos, talvez só esperando mesmo um gás, para o game decolar.

Na parte de hardware há surpresas interessantes também, como um simulador de asa delta, que nem é muita novidade, pois já vi antes, porém com óculos de RV o conjunto subiu um nível. Queria ter “andado” na asa, porém teria dificuldades para subir e descer na instalação e deixei a vontade passar ou poderia comentar sobre a sensação, mas só de ver percebi que era bem legal. Foi um belo trabalho da empresa Techno Motion. O estande nem fazia parte do Pavilhão Indie, a empresa estava em um estande partilhado com outras empresas, mas bem no final da Avenida Indie, por isso ganhou seu espaço aqui.

Não chega sequer a ser um produto novo, procurando na Internet é possível encontrar outros produtos similares e já vi um, com adição de uma ventoinha de computador na frente da asa delta, que certamente proporciona uma sensação de vento muito boa. Na minha opinião falta só captarem imagens reais com uma câmera 360° e adicionar alguns movimentos forçados na asa, para ficar uma sensação perfeita e um simulador que dá para fazer na garagem.

Sempre quis andar de asa delta, mas o mais longe que consegui chegar foi no game Far Cry, que tem a asa em diversas edições do jogo. Este simulador com certeza permite uma sensação de imersão bem maior. 😉

Assim como voltei a tocar no assunto, voltei ao pavilhão Indie, pronto para conversar, filmar e quem sabe jogar algo novo, mas qual… era um dos pontos mais difícies de estar na feira, uma multidão cercando cada um dos apertados estandes e não foi possível circular por lá na cadeira. Na próxima edição da BGS, a avenida Indie será devidamente destrinchada, quem sabe até a MS não estará lançando um jogo lá 😉

Próximo capítulo, vamos falar um pouco dos amigos e o pouco – mas riquíssimo – tempo que tive com eles na BGS.

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Divino Leitão

Safra de 57, um cara das artes, professor e coordenador do CPD da MS. Desde sempre!

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