COSPLAY
COSPLAY
Sem sombra de dúvida o ponto alto e mais notável deste evento foram os cosplayers, as fantasias estavam em todo lugar, uma mais interessante que a outra, simpáticos e pacientes para quem – como eu – queria tirar uma foto com eles.
As caracterizações estavam fantásticas, detalhistas ao extremo e algumas perfeitas, pretendia fotografar o concurso de Cosplay, mas desisti ao ver a multidão em volta do local, me contentei em vê-los passeando pela feira e também trabalhando em quase todos os estandes.
Entrevistei um casal, em um momento em que estavam “desmontados” tomando um “refri”. Suas fantasias eram de cavaleiros medievais, vieram de outra cidade apenas para curtir o lugar, não estavam vinculados a nenhuma empresa, só estavam ali para curtir. Agradeci pela atenção, durante seu lanche e torci para encontrá-los novamente e poder fotografá-los com toda a vestimenta, que inclui capacetes gigantes, uma espada de quase 1 metro e oitenta de altura e muitos acessórios, que estavam espalhados pela mesa, fora o que ainda vestiam.
As fantasias em geral eram perfeitas, teve um lance em que nem tive tempo de ligar a câmera para registrar uma Mulher-maravilha que seguia um apressado garotinho de uns 6 anos. Alguém me disse que o menino veio a feira apenas para ver um Youtuber do qual era fã e estava procurando. Imaginei a mãe, ainda em casa, abrindo o guarda roupas e pensando… hoje vou de Mulher Maravilha, com laço mágico e tudo. Ela estava melhor que a do cinema 🙂
Graças a este povo, o sentimento era mesmo de estar dentro de um enorme videogame e poder interagir com os personagens, em alguns lugares era exatamente o que acontecia, como no estande do jogo Fortnite, com cenários e personagens diversos circulando no enorme lugar, que realmente parecia com o jogo.
Filmei e fotografei muitos, porém não consegui ter as imagens prontas a tempo para este capítulo, que já está bastante atrasado em relação ao horário que costumo publica-los. Por enquanto vou ilustrar com um dos muitos links com fotos e vídeos dessa turma alegre, que brilhou na BGS 2019. Depois coloco todas as imagens no Youtube e Facebook, até o final da série indico onde ver 🙂
PERSONALIDADES
Além das personalidades do mundo da fantasia, havia muitas personalidades reais na BGS… ao desviar de um cosplayer era quase certo esbarrar em um famoso ou nem tanto, mas que “se acha”.
O que tinha de personalidade nesta BGS não estava em nenhum gibi da Panini, que aliás estava com um estande gigantesco bem entre as centenas de máquinas de fliperama, que me deram, assim, um toque de saudades.
Estas máquinas foram minha iniciação aos jogos e também na informática. Não sei onde arranjaram tantas, soube que eram 150 máquinas, todas funcionando e com filas para usar.
Não dá para listar aqui os nomes de cada personalidade, mas cruzei com muita gente conhecida, sempre rodeados por muitos fãs e algumas delas recebiam os fãs com hora marcada, como o autor que consideram ter feito o “pior jogo” de Atari 2600.
Isso é algo com o qual nunca concordei, pois gosto muito do ET do Atari, jogava bastante e considerava um jogo muito inteligente, vou falar sobre isso em uma outra matéria, o assunto merece.
Howard Scott Warshan foi o mesmo cara que fez “Yar´s Revenge”, o título que mais vendeu no Atari 2600 e “Raiders of the lost Ark”, baseado também em outro filme do Spielberg. Juntos com o ET, considero que os três entrariam em qualquer lista de tops que eu fizesse, mas deixa o pessoal fazer mimimi, pura inveja 🙂
PALESTRAS A “DAR COM PAU”
E foram mutas as palestras, que também optei por “ignorar”, não por falta de interesse, mesmo porque se foram bem feitas, poderei assistir os vídeos no Youtube, onde talvez até consiga ouvir o palestrante, pois na feira, com aquele som incessante de milhares de barulhos de todos os tipos, seria impossível.
Nenhum Bill Gates presente, ou o Tio Zuck, eles não são caras de jogos, embora a gente tenha mais jogos por conta deles, do que qualquer outro. Mandaram apenas suas empresas, que estavam muito bem representadas.
E ainda tem os famosos “quem?”, milhares de Youtubers, que vendiam suas gracinhas nos estandes ou mesmo caminhando entre eles, com seus indefectíveis trejeitos e maneirismos, vira pra um lado, tinha um, virava para outro, tinha outro e virava pra frente… tinha eu, com minha fiel 360°, fazendo a mesma coisa, mas sem tanta pretensão e também sem tanta grana… as vezes fico pensando em como o Youtube pode gerar a movimentar tanto dinheiro… mas logo volto a pensar em coisas mais úteis.
Das palestras que eu não queria perder, até para ter os devidos registros, tinha a do querido amigo RD. Juro que “cadeirei” pela feira em vão, tentando encontrar e não achava o lugar e quando notei que já devia ter acabado, deixei quieto e continuei a ver o que dava. Mas compartilho uma outra entrevista do RD, gravada no estande da VGDB, onde se pode pegar uma amostra do que um dos mais antigos designer de games do Brasil tem a dizer e isso também é só uma pequena amostra do que teve na feira, basta uma busca no Youtube para achar muita coisa legal.
Algumas pessoas pensam que sou mais “antigo” que o RD, mas nada, ambos temos a mesma idade, mas quando eu ia com a semente ele já vinha com a farinha e posso dizer que foi graças a ele que entrei neste mundo de criação de jogos, inclusive o único curso de jogos que frequentei como aluno, ele era o professor… Não por acaso, foi o primeiro curso de jogos de computador do Brasil e infelizmente único, naquele formato presencial. Também é algo que vale uma matéria… me cobrem!
No episódio de amanhã, voltamos para a avenida Indie, que mal pude ver nesta segunda visita… de tanta gente que tinha.