SÈRIESREPORTAGEM

ENTRANDO NA BGS

Parte 3 de 12 da série BGS 2019

DIA DE FEIRA

Bóra fazer o credenciamento, passar pela revista e finalmente deixar os sentidos se deleitarem com aquele ambiente mágico…

Recordei imediatamente uma feira lá do Riocentro, nos idos do século passado, onde o som da música tema de Star Wars se sobrepunha a todos os demais, para anunciar o lançamento de Rebel Assault, um jogo marcante e que definiu a entrada da série Star Wars, no mundo dos jogos, para nunca mais sair.

A sensação era igual, os sons eram diversos, uma miríade de ruídos conhecidos e outros nem tanto e locutores anunciando suas atrações, no verdadeiro sentido de uma feira, daquelas gigantes, onde a tecnologia era a mercadoria principal.

Olhei em volta e percebi que por dentro era muito maior do que me pareceu do lado de fora, ajeitei meus equipamentos, quase virando um cosplay, a figura mais omnipresente da BGS, estavam em todos os lugares, nos estandes, no caminho, era olhar e encontrar alguém com sua fantasia… a minha era a de fotógrafo cadeirante, confesso que já vesti piores 🙂

SOCORRO…

Quanto mais rodava, mais me dava conta do gigantismo do lugar, percebi que sem ajuda não chegaria a lugar algum.

Tive que baixar de novo o app da BGS, que já tinha baixado antes, mas por alguma razão desconhecida não entrava. Desta vez deu certo e a primeira coisa que fiz foi solicitar o mapa, para tentar me localizar e encontrar os lugares onde pretendia ir primeiro, aquilo parecia outro planeta… grande, muito grande.

Apesar do programa entrar, o mapa simplesmente não carregava. Não sei se foi minha TIM ou algum problema com os servidores, o que sei é que fiquei sem mapa.

Só bem depois percebi que tinha um, dentro da revista que entregavam a todos, na entrada da feira.

Apesar de muita sinalização, aquilo parecia um labirinto e demorou para eu me localizar, mesmo porque ainda não sabia do mapa. A cada salão que entrava me assustava mais com o tamanho do lugar e imaginava que não conseguiria me virar ali dentro. Só depois de algumas voltas, comecei a entender quais caminhos seguir para ir de um ponto para outro… sem voltar ao mesmo lugar.

Via Whatsapp, mandei algumas mensagens para pessoas que sabia que estariam lá, talvez pudessem lançar um foguete sinalizador 🙂

OS ANJOS

Foram muitas as pessoas que contribuíram para que esta atividade se realizasse e não tem como citar todas nominalmente, mas não posso deixar de agradecer ao gentil e prestativo Flávio, que até então eu só conhecia virtualmente, porém me incentivou de todas as formas, a estar presente na feira. Foi justamente ele quem me socorreu, neste momento de quase pânico, quando eu realmente me encontrava perdido na imensidão de opções e no labirinto de estandes… alguns bem vitaminados, levava uma hora (de cadeirante) pra dar uma volta em alguns deles.

Flávio perguntou pelo Whatsapp onde eu estava. Era a Avenida Indie… antes que pudesse dizer Brasil Game Show, lá estava ele, com a bússola salvadora.

Tinha dois lugares que eu não podia deixar de ir, um era o estande da Warpzone, onde o Flávio atuava como colaborador e o outro, por sorte bem ao lado, onde o omnipresente Marcus Garret –  outro que me incentivou bastante a não faltar a este evento – montou o “Quarto de Menino”, uma reprodução do que seria o quarto de um adolescente nos anos 80. Coisa fina e foi uma das melhores atrações da Feira.

O “quarto” foi montado em parceria com o estande da VGDB, que apoiava também o lançamento do documentário Loading, que conta a história dos primeiros devs brasileiros, de soft e hard – entre os quais me incluo – e lá estava também o “BIG”, que é o apelido carinhoso do vitaminado Carlos Bighetti. parceiro de criação do documentário.

O resto da feira foi no esquema: “se deu, deu…” mesmo porque seria impossível, no escasso tempo de um dia de evento, estar em todos os lugares. Mas nestes dois points fui e voltei várias vezes e foi onde encontrei a maior parte dos amigos, alguns que só conhecia virtualmente e outros que não via há algum tempo.

No próximo capítulo vamos descobrir quais lugares consegui visitar…

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Divino Leitão

Safra de 57, um cara das artes, professor e coordenador do CPD da MS. Desde sempre!

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